Em Outubro de 1835 a Sociedade Bíblica de Londres envia a Lisboa George Borrow com o propósito de difundir a Bíblia em Portugal. Sabe-se pouco sobre esta estadia, conhece-se no entanto a finalidade da mesma, a divulgação da Bíblia desde a perspectiva cristã evangélica. Infelizmente muito pouco as autoridades de então deixaram fazer, razão pela qual o enviado da Sociedade Bíblica Britânica e autor da obra The Bible in Spain, de 1842, rumou para a dita Espanha a fim de distribuir as Sagradas Escrituras.
Assim, a primeira ideia que nos ocorre é a de que a relevância da Bíblia na história e na cultura portuguesas, se prima por alguma coisa é pela ausência. Apesar de um século e meio pelo menos de esforços evangélicos e de Sociedades Bíblicas. Tomando mesmo em linha de conta iniciativas extraordinárias, de grandíssimo alcance social e religioso, como a Bíblia Manuscrita que transversalmente passou em 2004 por todo o país e que o Ministério da Cultura considerou de «superior interesse cultural».
Contudo, a investigação das Escrituras Sagradas, de uma forma definitiva designadas por Bíblia Sagrada, Velho e Novo Testamento, foi, é e continuará a ser a melhor influência para tradições artísticas, filosóficas, históricas e da própria narrativa literária de qualquer nação.
Neste campo, os próprios estudos de dialogia de Mikhail Bakthin, por exemplo, são matéria de referência, sobretudo quando aquele teórico linguista e filósofo da linguagem russo escreve sobre a polifonia das falas das personagens, autonómas mas relacionadas umas com as outras, no mesmo texto, ou sobre a polifonia de um texto em diálogo com outros textos. Digamos que existe polifonia há séculos em inúmeros relatos bíblicos do VT (vd. o que poderemos considerar um paradigma nos textos II Samuel 12 e Salmo 51) e dos próprios Evangelhos em que há, por assim dizer, uma verdadeira sinfonia polifónica, na qual o seu Autor, o Espírito Santo, respeitando as personalidades de cada autor sagrado, a sua cultura, a sua geografia local, até as suas contextualizações sociais e políticas, inspira, revela e age em tudo o que concerne ao Homem, porque este é o único alvo e receptor da Palavra Divina.
É usual afirmar-se que as duas grandes fontes do conhecimento moderno do mundo e da humanidade se encontram nos velhos campos da Grécia e de Roma, apesar de Fernando Pessoa afirmar sempre que a transição cultural da Grécia para Roma se tenha exercido por meio da decadência. Seja como for, acrescenta-se normalmente que o mundo judaico-cristão, que as desafiou e absorveu, também bebeu dessas fontes.
E a provar esse entendimento, é costume falar-se em figuras fundadoras e com obra fundacional como Homero, Sófocles, S.Paulo ou Dante, entre outras.
Há, porém, um Livro que contém Civilização, que aborda as Ciências Naturais, as Geografias, a Zoologia, a Biologia, que fala do Ritual religioso, do Heroísmo, das Epicidades, da Poética, que aborda até a Filologia, que esclarece sobre Humanidades e que revela a Divindade, afinal as origens da fundação de tudo. É incontestável o nome desse Livro, Bíblia Sagrada, que na diversidade unívoca dos seus 66 livros é a Palavra de Deus, traduzida para as nossas línguas modernas e vivas por Lutero na Alemanha ou por Wycliffe e William Tyndale e autorizada pelo Rei Jaime, na Inglaterra, ou traduzida por J.N.Darby ou Louis Segond, na França, Casiodoro de Reina e Cipriano de Valera, em Espanha, ou por João Ferreira de Almeida em Portugal.
Um exemplo como simples indicador, embora a sua importância seja incontornável, está no facto da Bíblia constar no currículo do Departamento de Literatura do conceituado MIT (Massachusets Institute of Technology). Há também notícias científicas de que constou como cátedra importante na nossa Universidade de Coimbra.
Assim, a primeira ideia que nos ocorre é a de que a relevância da Bíblia na história e na cultura portuguesas, se prima por alguma coisa é pela ausência. Apesar de um século e meio pelo menos de esforços evangélicos e de Sociedades Bíblicas. Tomando mesmo em linha de conta iniciativas extraordinárias, de grandíssimo alcance social e religioso, como a Bíblia Manuscrita que transversalmente passou em 2004 por todo o país e que o Ministério da Cultura considerou de «superior interesse cultural».
Contudo, a investigação das Escrituras Sagradas, de uma forma definitiva designadas por Bíblia Sagrada, Velho e Novo Testamento, foi, é e continuará a ser a melhor influência para tradições artísticas, filosóficas, históricas e da própria narrativa literária de qualquer nação.
Neste campo, os próprios estudos de dialogia de Mikhail Bakthin, por exemplo, são matéria de referência, sobretudo quando aquele teórico linguista e filósofo da linguagem russo escreve sobre a polifonia das falas das personagens, autonómas mas relacionadas umas com as outras, no mesmo texto, ou sobre a polifonia de um texto em diálogo com outros textos. Digamos que existe polifonia há séculos em inúmeros relatos bíblicos do VT (vd. o que poderemos considerar um paradigma nos textos II Samuel 12 e Salmo 51) e dos próprios Evangelhos em que há, por assim dizer, uma verdadeira sinfonia polifónica, na qual o seu Autor, o Espírito Santo, respeitando as personalidades de cada autor sagrado, a sua cultura, a sua geografia local, até as suas contextualizações sociais e políticas, inspira, revela e age em tudo o que concerne ao Homem, porque este é o único alvo e receptor da Palavra Divina.
É usual afirmar-se que as duas grandes fontes do conhecimento moderno do mundo e da humanidade se encontram nos velhos campos da Grécia e de Roma, apesar de Fernando Pessoa afirmar sempre que a transição cultural da Grécia para Roma se tenha exercido por meio da decadência. Seja como for, acrescenta-se normalmente que o mundo judaico-cristão, que as desafiou e absorveu, também bebeu dessas fontes.
E a provar esse entendimento, é costume falar-se em figuras fundadoras e com obra fundacional como Homero, Sófocles, S.Paulo ou Dante, entre outras.
Há, porém, um Livro que contém Civilização, que aborda as Ciências Naturais, as Geografias, a Zoologia, a Biologia, que fala do Ritual religioso, do Heroísmo, das Epicidades, da Poética, que aborda até a Filologia, que esclarece sobre Humanidades e que revela a Divindade, afinal as origens da fundação de tudo. É incontestável o nome desse Livro, Bíblia Sagrada, que na diversidade unívoca dos seus 66 livros é a Palavra de Deus, traduzida para as nossas línguas modernas e vivas por Lutero na Alemanha ou por Wycliffe e William Tyndale e autorizada pelo Rei Jaime, na Inglaterra, ou traduzida por J.N.Darby ou Louis Segond, na França, Casiodoro de Reina e Cipriano de Valera, em Espanha, ou por João Ferreira de Almeida em Portugal.
Um exemplo como simples indicador, embora a sua importância seja incontornável, está no facto da Bíblia constar no currículo do Departamento de Literatura do conceituado MIT (Massachusets Institute of Technology). Há também notícias científicas de que constou como cátedra importante na nossa Universidade de Coimbra.
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