in Diário de Aveiro, de 17/1/2012
Não suportou a cruz, o peso
Uma faca que cortou um amor
desencontrado? O silêncio
a inundar-lhe os ouvidos?
Ou uma ária cigana
tocada nas cordas invisíveisdas lágrimas?
Desistiu de ver as mãos vazias e os olhos
sem futuro? Não suportou os deusesentretidos à porta das igrejas
a falarem de arte?
Atirou-se de braços abertos
sem ninguém.18/1/2012
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