E chegaram à montanha
do meio-dia
Elevaram-lhe o coração
como um ninho
para o mundo
E crucificaram-no ali,
as palmas das mãos
Tingiram-se de sangue sob
os cravos
Os pés enfim
descansariam
E os seus lábios então
silenciosos
Rejeitaram a mirra com
o vinho, viu
Lançarem dados para
dividir os seus vestidos
A sua respiração
rasgava ainda o peito nu
Já na morada dos seus
olhos a luz débil
E viram-no como ovelha
vigilante
Na hora de morrer,
subiu como raiz
Da terra sequiosa, sem
beleza
Rumo a Deus.
27/03/2018
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Papéis com apontamentos de um percurso de cinquenta anos de pensamento evangélico, desde 1964. Este Blog não respeita o Acordo Ortográfico
Friday, March 30, 2018
UMA PAIXÃO SEGUNDO MATEUS
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