As portas do santuário de Fátima não apelam nem podem apelar nunca aos Evangélicos.
Não pela sua monumental arquitectura de lugar corporativo, em relação à simplicidade de outros templos e casas de culto protestantes, mas pelo que ele representa em termos de um dogma que não é teológico.
Há hoje na agenda religiosa do nosso país, ainda os efeitos da polémica abertura do santuário a outras confissões religiosas à qual os Evangélicos portugueses têm que ser alheios, pela História e pela própria Doutrina dos Apóstolos.
A verdade é que o santuário de Fátima está assente sobre um algo que está errado, dogmática e evangelicamente, até nos seus próprios fundamentos, causando aos seus próprios criadores estranheza. Há aproximadamente dois anos, um editorial do órgão oficial do santuário escrevia que «ainda hoje é difícil de explicar como é que a mensagem de Fátima irradiou para o mundo inteiro, tão longe e tão cedo.(...) Tão cedo, ainda antes de se dispor destes meios actuais de comunicação, praticamente instantânea, que está a trazer problemas muito sérios à pobre capacidade do nosso cérebro.»
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