No Portal Evangélico da Aliança Evangélica Portuguesa publiquei, no dia 29 do passado mês de Abril, um artigo sobre o momento de «reescrita» de um aspecto crucial da Paixão e Morte redentora de Nosso Senhor Jesus Cristo - a publicação do «Evangelho de Judas». Um excerto desse mesmo artigo, é o que abaixo editamos.
O documento de 26 folhas denominado Evangelho de Judas, um estranho papiro que sofreu as dores de parto de uma história rocambolesca para aparecer, «escrito» por membros da seita gnóstica e herética no século II, não «existe» enquanto Teologia.
Que Judas agiu sob consentimento divino, mas com plena liberdade ética, é, de facto, um debate teológico, porquanto o Pai consentiu no sofrimento do Filho, de acordo com as Escrituras.
Mas que a crucificação foi «uma reencenação da profecia bíblica» - segundo um teólogo britânico, a propósito do caso – já é apenas uma observação do criticismo moderno sobre a teologia da Bíblia.
A verdade é que o VT não propôs encenações, mas adiantou tipos, figuras, sombras, que se concretizaram no Novo Testamento, sendo a Expiação dos pecados da humanidade pelo Filho de Deus a centralidade dessa tipologia e a sua realização.
Mesmo a existência física desse alegado Evangelho de Judas foi controversa, apesar de ter sido atestada pelo primeiro bispo de Lyon, Irineu, que no mesmo século II não deixou de denunciar o texto como herético.
Que Judas agiu sob consentimento divino, mas com plena liberdade ética, é, de facto, um debate teológico, porquanto o Pai consentiu no sofrimento do Filho, de acordo com as Escrituras.
Mas que a crucificação foi «uma reencenação da profecia bíblica» - segundo um teólogo britânico, a propósito do caso – já é apenas uma observação do criticismo moderno sobre a teologia da Bíblia.
A verdade é que o VT não propôs encenações, mas adiantou tipos, figuras, sombras, que se concretizaram no Novo Testamento, sendo a Expiação dos pecados da humanidade pelo Filho de Deus a centralidade dessa tipologia e a sua realização.
Mesmo a existência física desse alegado Evangelho de Judas foi controversa, apesar de ter sido atestada pelo primeiro bispo de Lyon, Irineu, que no mesmo século II não deixou de denunciar o texto como herético.
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