A Bíblia Sagrada enquanto Obra do Verbo divino é colocada, não poucas vezes no estricto senso cultural, ao lado de obras fundadoras como as de Homero ou Sófocles, Dante ou Shakespeare. Pelo menos na opinião de Harold Bloom no «Cânone Ocidental»
Tratar-se-á de uma mera aproximação, porque o que é paradigmático e paradigma sagrado não é comparável.
Sem dúvida que é uma das fontes do conhecimento antigo e moderno da Humanidade. Mas a sua superioridade e carácter único sobrelevam a tudo o que literariamente se conhece nas áreas da historiografia, antropologia, ciências socias, legislação, poesia, prosa epistolar, etc.
O problema da percepção espiritual do texto bíblico, mesmo do narrativo-histórico como o dos Actos, por exemplo, está colocado na leitura ao mesmo nível da percepção histórica ou da contextualização dos factos do mesmo texto sagrado, e como exemplo temos, sem dúvida, a célebre pergunta de Filipe ao Eunuco: «Entendes tu o que lês?»
Não temos que ter a veleidade de exigir que as variadas literaturas universais estejam em perfeita e total consonância com a Bíblia Sagrada no seu conteúdo doutrinário sobre Deus e Homem. A Palavra Divina aponta o caminho para a humanidade e para a sua relação com o divino, circunscreve os problemas do ser humano, apresenta a Solução espiritual para a alma humana. As literaturas universais a seu modo, colocam problemas, de um ponto de vista universal, e não soluções no seu campo de acção ficcional e discursivo. No entanto, ocorre-nos a justeza do pensamento de Jean Guitton, escritor e filósofo católico francês, «Deus não teme os opositores, teme os indiferentes.»
Um cristão evangélico consciente da sua Fé e da forma da mesma, preferirá sem dúvida Jean-Paul Sartre a Paulo Coelho, para usar seguramente dois pesos e duas medidas do ponto de vista literário.
A investigação das Escrituras Sagradas foi e continua a ser uma influência para tradições artísticas, filosóficas, estéticas e da própria narrativa literária mais tardia.
Tratar-se-á de uma mera aproximação, porque o que é paradigmático e paradigma sagrado não é comparável.
Sem dúvida que é uma das fontes do conhecimento antigo e moderno da Humanidade. Mas a sua superioridade e carácter único sobrelevam a tudo o que literariamente se conhece nas áreas da historiografia, antropologia, ciências socias, legislação, poesia, prosa epistolar, etc.
O problema da percepção espiritual do texto bíblico, mesmo do narrativo-histórico como o dos Actos, por exemplo, está colocado na leitura ao mesmo nível da percepção histórica ou da contextualização dos factos do mesmo texto sagrado, e como exemplo temos, sem dúvida, a célebre pergunta de Filipe ao Eunuco: «Entendes tu o que lês?»
Não temos que ter a veleidade de exigir que as variadas literaturas universais estejam em perfeita e total consonância com a Bíblia Sagrada no seu conteúdo doutrinário sobre Deus e Homem. A Palavra Divina aponta o caminho para a humanidade e para a sua relação com o divino, circunscreve os problemas do ser humano, apresenta a Solução espiritual para a alma humana. As literaturas universais a seu modo, colocam problemas, de um ponto de vista universal, e não soluções no seu campo de acção ficcional e discursivo. No entanto, ocorre-nos a justeza do pensamento de Jean Guitton, escritor e filósofo católico francês, «Deus não teme os opositores, teme os indiferentes.»
Um cristão evangélico consciente da sua Fé e da forma da mesma, preferirá sem dúvida Jean-Paul Sartre a Paulo Coelho, para usar seguramente dois pesos e duas medidas do ponto de vista literário.
A investigação das Escrituras Sagradas foi e continua a ser uma influência para tradições artísticas, filosóficas, estéticas e da própria narrativa literária mais tardia.
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