Tive fome de pão e puseste a minha mesa
numa toalha em linho derramada
a sede, tive-a como um dia quente
a ondular entre os lábios e a água
e ungiste meu corpo com um óleo
quando a noite oxidou as minhas chagas
estive ao frio e teus vestidos coloriram
a palidez da minha carne nua
e na tua cama inclinei os meus ouvidos
os teus móveis abriram gavetas
para os meus cristais de chuva.
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