Por um rio que havia em Babilónia
nossos olhos perguntavam pela foz
nossas mãos colhiam e deixavam
passar por entre os dedos as estrelas
num rio que havia em Babilónia
nas margens assentamos
o coração cansado
e os cordeiros, como as harpas
presos aos salgueiros
a um rio que havia em Babilónia
descalçamos as alparcas
e lançamos orações
como a um muro de águas.
1/9/2011
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