Cardeal-Patriarca de Lisboa, aos microfones da “Rádio Renascença”.
A reflexão do chefe da igreja católica em Portugal é honesta e correctíssima. Mas importaria acrescentar que a denominada “maioria de católicos” é uma maioria cultural e não religiosa. A maioria dos portugueses diz-se católica por uma questão de identificação cultural e de tradição familiar, mas não praticam, não conhecem a doutrina, em grande parte discordam de muita dessa doutrina, não são comprometidos com ela. E vão à igreja apenas nas cerimónias religiosas que funcionam como ritos de passagem (baptizados, casamentos, funerais).
Por sua vez, os “outros”, que tornam a sociedade heterogénea, em termos religiosos, apesar desta confissão (e pedagogia?) continuam a ser discriminados na dita sociedade, perante os poderes públicos, a comunicação social, e até a igreja dominante. Essa é a verdade. Mas é sempre bom ouvir intervenções pedagógicas como esta.
Por sua vez, os “outros”, que tornam a sociedade heterogénea, em termos religiosos, apesar desta confissão (e pedagogia?) continuam a ser discriminados na dita sociedade, perante os poderes públicos, a comunicação social, e até a igreja dominante. Essa é a verdade. Mas é sempre bom ouvir intervenções pedagógicas como esta.
(B.L.)
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