Do Pai penosamente
Fugiam pela Casa
A esperar o Filho morto, esperar assim
Com o Amor em sangue
A tempestade no Céu, a voar no cântico dos anjos
Os prantos cheios das dores do Filho
E o Pai com mão imponderável
Aparta da cruz os seus olhos de silêncio
E da palidez do Filho
E espera que a Aurora se levante e traga o dia
O terceiro dia verdadeiro.
31-12-2013
©
No comments:
Post a Comment