Em cada
fila de bancos vazios, houve cultos
vazios
há histórias
do passado, grandes momentos do coração
raramente
os bancos desabitados
ouvem
certezas inabaláveis, muitas
palavras ditas
ainda a tempo.
Escondem-se
nas cinzas os lumes antigos.
Em cada
espaço que um corpo ocupou
há o lugar
da solidão, Deus vê
as lágrimas
que caíram um dia
os olhos
de Deus, que amam demoradamente
tocam os
lugares, mesmo sem ninguém
procuram o
homem.
20-05-2014
©
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