Poema de Ricardo Mendes Rosa
Vivemos a vida de pernas para o ar,
sem ânsia de comer, de beber ou gastar.
Confiamos no ganho da providência,
procuramos morrer todos os dias
e viver eternamente.
Não vivemos pela força, nem pela arma,
procuramos ser como ovelhas simples.
Damos a cara à mão, tanto para o afago,
como para a injúria que levantam contra nós.
Somos simples na maneira de viver,
prudentes e sinceros.
Não vivemos para nós mesmos, como
quem esculpe uma imagem e se auto adora nela.
O mundo não é a nossa casa, nem a carne a nossa roupa.
A morte não é a nossa prisão, nem a doença a nossa cela.
Vivemos a vida de pernas para o ar,
na ânsia de algo que há-de acontecer.
Vivemos a vida e morremos,
na certeza de que para nós, morrer é viver.
sem ânsia de comer, de beber ou gastar.
Confiamos no ganho da providência,
procuramos morrer todos os dias
e viver eternamente.
Não vivemos pela força, nem pela arma,
procuramos ser como ovelhas simples.
Damos a cara à mão, tanto para o afago,
como para a injúria que levantam contra nós.
Somos simples na maneira de viver,
prudentes e sinceros.
Não vivemos para nós mesmos, como
quem esculpe uma imagem e se auto adora nela.
O mundo não é a nossa casa, nem a carne a nossa roupa.
A morte não é a nossa prisão, nem a doença a nossa cela.
Vivemos a vida de pernas para o ar,
na ânsia de algo que há-de acontecer.
Vivemos a vida e morremos,
na certeza de que para nós, morrer é viver.
28/02/2015
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