Com
uma das mãos lavo o rosto
Com
a água corrente dos meus olhos
A
outra apoia-se no vazio, abraça
A
solidão, a sombra do silêncio
Da
harpa suaviza o meu coração de pedra
Agora
de carne e fogo
Um
hissope começa a escrever o cântico
Do
perdão a sangue e água, no espelho
Do
meu rosto.
23-11-2014
©
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